GLUTAMINA : AMINOÁCIDO ESSENCIAL PARA OS MÚSCULOS E IMUNIDADE



A Glutamina é o aminoácido mais abundante no tecido muscular e é literalmente dilacerado nos músculos durante períodos de estresse, como exercícios intensos e treinamento com peso. A glutamina é considerada "incondicionalmente essencial" pois esse esgotamento pode causar perda muscular e diminuição da função imunológica.

Atletas que participam de esportes que necessitam de força, velocidade e resistência — como, por exemplo, o futebol, o ciclismo e a corrida — usam glutamina para auxiliar no aumento e na manutenção da massa muscular, especialmente durante o treinamento intenso.

Atletas que necessitam de muita resistência, como maratonistas, também se beneficiam do consumo de glutamina devido ao seu potencial para ajudar a reduzir a quebra do tecido muscular e o sistema imunológico durante períodos de traumas físicos ou estresse. A glutamina é muito benéfica em qualquer momento que o corpo é obrigado a lidar com aumento do estresse.

Praticantes de atividades físicas identificam, basicamente, 3 benefícios principais no consumo da glutamina:

  • Redução da quebra de tecido muscular e estímulo do crescimento dos músculos;
  • Estímulo ao aumento de volume da célula, o que favorece o crescimento muscular;
  • Auxílio na entrada dos aminoácidos nas células musculares para melhorar a recuperação após os exercícios.

Pesquisas indicam que depois de exercícios intensos os níveis de glutamina no corpo são reduzidos em até 50%. A glutamina ajuda os atletas a reduzir a deterioração dos músculos que ocorre quando outros tecidos que necessitam de glutamina não a encontram disponível, tendo assim que roubar os estoques deste aminoácido das células musculares.

A glutamina pode também aumentar os níveis do hormônio de crescimento no corpo, o que gera maior crescimento muscular. [10,11]

Como o corpo depende de glutamina como combustível celular para o sistema imunológico, estudos científicos demonstraram que o consumo de glutamina pode minimizar a quebra do tecido muscular e melhorar o metabolismo da proteína. Na Europa, é comum em hospitais o fornecimento de glutamina para pacientes que sofreram algum estresse ou trauma físico (por exemplo, acidentes), devido à ótima capacidade de reposição deste aminoácido. Exercícios intensos causam um grande aumento de radicais livres com uma simultânea queda dos antioxidantes que os combatem no corpo. A glutamina ajuda na recuperação física.

Baixos níveis de glutamina também são comuns em atletas em estado de overtraining. Altos níveis de glutamina, por outro lado, têm demonstrado aumentar o fluxo de aminoácidos para dentro das células musculares, melhorando assim a sua recuperação.

A glutamina está envolvida em mais processos metabólicos do que qualquer outro aminoácido. Ela pode ser convertida em açúcar no sangue e usada como fonte de energia. Também é usada pelas células brancas do sangue e é importante para funções imunológicas por ser um componente da glutationa. [1-10]

A glutamina é naturalmente produzida nos nossos músculos e pode ser também encontrada em muitos alimentos ricos em proteína como carnes, peixes e derivados do leite. Mesmo que o Whey Protein seja uma excelente fonte de glutamina, muitos dos suplementos de qualidade de Whey Protein são fortificados com glutamina, assim como muitos Substitutos de Refeição de qualidade.

A glutamina deve ser consumida regularmente ao longo do dia, contudo, os momentos mais importantes são depois da atividade física e antes de dormir. Acredita-se, também, que seja melhor consumir glutamina sem a adição de outro aminoácido, pois há indícios de que há uma competição pela sua utilização no organismo.

Outra boa idéia, logo após a atividade física, é tomar glutamina juntamente com carboidratos simples (ex: frutas e mel) para aumentar os níveis de insulina e dessa forma acelerar a entrada da glutamina nas células musculares. Isso contribui para uma recuperação mais rápida.



A Glutamina é um dos aminoácidos codificados pelo código genético, sendo portanto um dos componentes das proteínas dos seres vivos.
A glutamina é o aminoácido livre e é mais abundante no tecido muscular. Além de actuar como nutriente (energético) para as células imunológicas, a glutamina apresenta uma importante função anabólica promovendo o crescimento muscular. Este efeito pode estar associado à sua capacidade de captar água para o meio intracelular, o que estimula assim a síntese protéica.
Glutamina é um aminoácido não essencial, sintetizado a partir das necessidades corporais sendo a forma mais abundante de aminoácido encontrada no corpo. Sua síntese é feita a partir do ácido glutâmico (a glutamina é a amida do ácido glutâmico), valina e isoleucina (Bill Philip, 1997). O metabolismo da glutamina acontece através de uma única reação catalisada por duas enzimas. A glutamina sintetase catalisa a síntese de glutamina fazendo a interação de glutamato e amônia, e a glutaminase faz a reação inversa. A direção e os valores destas reações é que vão determinar se o tecido é consumidor ou produtor de glutamina. A quantidade de enzima é um fator determinante da produção e consumação, como por exemplo os músculos esqueléticos que são considerados produtores pois possuem pouca glutaminase (Rowbottom, 1996 e Walsh, 1998). Sua síntese acontece primariamente nos músculos, mas também nos pulmões, fígado, cérebro e possivelmente no tecido adiposo (Rowbottom, 1996). Os rins, células do sistema imune e tracto gastrointestinal consomem-na enquanto o fígado é o único órgão que tanto consome como produz. Sob algumas condições, como uma reduzida oferta de carboidratos, o fígado pode se tornar um consumidor de glutamina (Walsh, 1998 e Rowbottom, 1996). É importante citar que em alguns estados corporais como o estresse, injúrias, desgastes e etc., alguns órgãos corporais necessitam de uma demanda muito maior de glutamina, o que pode não ser possível apenas pela síntese corporal. Partindo desse ponto percebe-se, em alguns casos, a necessidade de administrar doses extras de glutamina.

Funções

A glutamina exerce funções muito importantes para o corpo, que são: (a) manutenção do sistema imunológico; (b) equilíbrio do balanço ácido/básico durante estado de acidose; (c) possível reguladora da síntese e da degradação de proteínas; (d) controle do volume celular; (e) desintoxicação corporal do nitrogênio e da amônia; (f) controle entre o catabolismo e anabolismo; (g) no combate à síndrome do overtraining (OTS); (h) precursor de nitrogênio para a síntese de nucleotídeos.
Duas particularidades importantes da glutamina são a sua capacidade de promover uma liberação extra de hormônios e a presença de dois radicais amina em sua cadeia carbônica (Bill Phillips, 1997).
Para alguns nutricionistas, a glutamina não é considerada como "não essencial" devido a sua grande importância tanto para a síntese dos demais aminoácidos quanto para a manutenção da homeostase de vários tecidos durante estados catabólicos (Rowbottom, 1996; Bill Phillips, 1997; Walsh, 1998).

Síntese de aminoácidos

A síntese dos aminoácidos se dá devido a capacidade da glutamina de doar um radical amina de sua cadeia para a formação de outros aminoácidos. Assim, a glutamina possui um papel importante na gliconeogênese ao participar do ciclo alanina-glicose. No músculo, o ácido pirúvico recebe um radical amina do ácido glutâmico (derivado da glutamina) e formará a alanina que por sua vez será transportada para o fígado onde após sua desaminação (perda de NH2), produzirá glicose (McArdle, 1998).

Controle do pH sanguíneo

O controle do balanço ácido/ básico é importante para que o pH sangüíneo varie somente entre 7.35 e 7.45 e é executado pela glutamina de várias formas. Além de fornecer a nutrição adequada dos rins para promover a liberação de H+, ela atua diretamente nesse processo. A quebra de glutamina nos túbulos distais é um caminho primário para se aumentar a quantidade de amônia renal. O H+ em excesso não é capaz de ser excretado sozinho pela urina, então ele se junta a amônia formando um íon de amônia que em combinação com um ânion, geralmente o clorídrico, pode ser excretado pela urina. A outra maneira seria o aumento na produção de íons bicarbonato pela oxidação dos carbonos das cadeias de glutamina. O bicarbonato seria lançado para a corrente sangüínea e tamponaria o H+ excedente (Rowbotton, 1996).
Referente à síntese muscular (anabolismo) a glutamina atua fazendo o transporte do nitrogênio para a formação de grande parte dos aminoácidos corporais. Além disto, ela atua como precursora de nitrogênio para a formação de nucleotídeos, atuando na sua formação.

Glutamina e Sistema Imune

Após atividades físicas de grande estresse, a quantidade de células fagocitárias do sistema imune fica muito diminuída podendo pré-dispor os atletas à infecções oportunistas. Supõem-se que a glutamina ajude a controlar esse desequilíbrio. A glutamina é usada como energia pelas células do sistema imune para formação de anticorpos e, durante o período de ataque de corpos patogênicos (estranhos), é utilizada como combustível direto paras as células do sistema imune se duplicarem (Robottom, 1996). Ela também atua indiretamente na duplicação das células do sistema imune através da síntese de nucleotídeos. Seguindo o pensamento anterior da produção de RNA e DNA, o aumento de nucleotídeos aumenta a possibilidade de duplicação do DNA intranuclear, o que facilita a divisão celular (Guyton 1989), proporcionando uma eficiente duplicação das células fagocitárias ante ao perigo iminente. Bill Phillips (1997) chegou a propor uma suplementação de RNA junto com glutamina (que é um precursor de RNA). Estudos mostraram que a suplementação de RNA aumentou a função imunológica, especialmente em pacientes com alto estresse metabólico (Bill Philip, 1997). O potencial de fagocitose das células imunes é bem maior quando o nível de glutamina plasmática está normal (Walsch, 1998). Os linfócitos possuem alta atividade da enzima glutaminase e baixa da glutamina sintetase, isto faz com que as células do sistema imunológico dependam da glutamina plasmática para seu metabolismo. Assim, uma queda no nível plasmático de glutamina, como em exercícios prolongados, poderia causar uma baixa na função imune, uma comprometida resposta aos perigos imunológicos e um alto risco de infecção (Rowbotton, 1996).
Voltando à glutamina, chegamos no ponto que talvez mais interesse aos atletas, sua função como minimizadora dos efeitos da síndrome do overtrainning (OTS). O que é a OTS? Ela pode ser definida como uma fadiga prolongada presente após atividades muito rigorosas, períodos de treinos muito pesados e descansos insuficientes ou incompletos, levando a uma incidência maior de infecções nesses períodos. Testes onde se comparou a concentração de glutamina plasmática em dois grupos, um com os sintomas da síndrome e o outro sem os mesmos, apresentou síndrome, 503 micromol/L, e 550 micromol/L sem a síndrome. Essa maior incidência de infecções relacionada com a diminuição nos níveis de glutamina plasmáticos tem relação com uma queda na imunidade e a translocação de vírus e bactérias no intestino. Com relação ao intestino chegou-se a conclusão de que um nível mais adequado de glutamina fará a manutenção da integridade da barreira física do intestino impedindo invasões de bactérias e vírus. O trato gastrointestinal é reconhecido como um dos maiores consumidores de glutamina, contabilizando 40 % de toda glutamina utilizada pelo corpo. Já com relação a baixa na imunidade, um teste feito por NIEMAN, buscava verificar quanto tempo após a atividade esse nível de células fagocitárias (Natural Killer) voltaria ao normal. Chegou-se a conclusão de que após 30 minutos isso aconteceria, o que não ocorre com os níveis de glutamina podendo demorar mais de 7 horas.
Recentemente, mudanças na taxa de oxidação de glutamina após o exercício, vêm sendo ligadas às mudanças na circulação das células NK (Rowbotton, 1996). Essa relação feita da OTS com a queda nos níveis de glutamina surgiu posteriormente aos testes que concluíram que durante a atividade de endurance esses níveis tinham um pico acompanhado por uma queda na reserva de glutamina muscular, e após a mesma ocorria uma diminuição brusca que perdurava por várias horas. Isso corrobora os trabalhos que colocavam uma maior demanda de glutamina exercida por órgãos corporais como o fígado, os rins, pâncreas, intestino e etc., durante as atividades fazendo sua remoção dos músculos, cérebro e pulmões (Rowbotton, 1996 e Walsh, 1998).

Desintoxicação de nitrogênio

A desintoxicação corporal do nitrogênio é feita a partir do carreamento exercido pela glutamina desse nitrogênio livre até o fígado onde será transformado em uréia e depois excretado na urina, impedindo que venha a formar a amônia. O corpo necessita de nitrogênio mas esse nitrogênio livre poderá formar amônia, que é tóxico para o corpo, principalmente para os tecidos cerebrais (Rowbottom, 1996 e Balch & Balch, 1997).

Cérebro

O cérebro também é considerado um produtor de glutamina, principalmente pela necessidade de desintoxicação cerebral da acumulação de amônia. Entretanto, a glutamina também é um importante precursor para a síntese de glutamato e do ácido g-aminobutírico (GABA), que são vistos como neurotransmissores excitadores e inibidores do cérebro, respectivamente. Consequentemente, a glutamina poderá ter um papel a desempenhar em nível cerebral.
Como já foi dito, a glutamina é o aminoácido em maior abundância no corpo humano e é capaz de passar pela barreira hematoencefálica o que faz com que ela exerça uma função importante para o cérebro. Ao chegar ao cérebro, a glutamina é logo convertida em ácido glutâmico que irá aumentar a quantidade do gaba "in loco". Posteriormente, o ácido glutâmico irá captar uma molécula de amônia sintetizando novamente a glutamina que fará a desintoxicação cerebral pela amônia.

Importância

Seriam indiscutíveis, segundo as pesquisas, os efeitos gerados pelas variações dos níveis de glutamina plasmáticos, tais como: o controle do catabolismo muscular; manutenção do balanço ácido/básico; diminuição dos sintomas da OTS; e outros já mencionados acima. Mas o ponto chave de todas essas descobertas é a quantidade ideal de sua administração para que ela exerça seus efeitos de forma a alcançar maiores benefícios possíveis. Mesmo sem termos até hoje nenhum trabalho que comprove malefícios causados por uma possível hiperdosagem, essa possibilidade não deve ser descartada. Um cuidado precioso a ser tomado pode ser o controle dos produtos usualmente administrados de forma paralela, pois vários desses produtos à venda, apresentam em sua composição níveis razoáveis de glutamina podendo dessa forma, se ignorados, causar uma administração maior do que a esperada. Exemplos desses produtos são: o Super Glu, Acetabolan, Betagen, CytoVol, Whey Protein e etc.
Outra colocação que nós não poderíamos deixar de fazer é sobre o papel da glutamina na manutenção das células fagocitárias do sistema imune (Natural Killer). Pode parecer um pouco contraditório a colocação dessa manutenção já que os níveis de glutamina plasmática após a atividade só voltam ao normal depois de horas de recuperação, enquanto a concentração de N.K. se normaliza em 30 minutos (Rowbottom, 1997). Entretanto, possivelmente esse nível subnormal de glutamina pode se dar devido ao seu uso para a manutenção adequada dessas células e de outras funções corporais, durante o período de recuperação pós-exercício.

Bibliografia

  1. BILL, Phillips Sports Supplement Review 3rd Issue, Copyright, Golden, 1997.
  2. BALCH, F. James, BALCH, A.Phyllis, Prescription for Nutritional Healing 2ª edition, Copyright, USA, 1997.
  3. GASTELU, D., HATFIELD F. Dynamic Nutrition for Maximun Performance, Copyright, USA,1997.
  4. GUYTON, Arthur, Fisiologia Humana. 6ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1988.
  5. MCARDLE, D.W., KATCH, I.F., KATCH, L.V. Fisiologia do Exercício. Energia, Desempenho e Nutrição Humana, 4ª ed., Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1998.
  6. ROWBOTTOM, G. D., KEAST, D., MORTON, R.A. The emerging Role of Glutamine as an Indicator of Exercise Stress and Overtraining. Sport Med.1996 Feb: 21(2): 80-97.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Glutamina


Glutamina – O que é, efeitos e como tomar

O que é:

A Glutamina se classifica na categoria dos aminoácidos não-essenciais, ou seja, aminoácidos que são produzidos pelo corpo a partir de determinado metabolismo. A Glutamina é sintetizada a partir do ácido glutâmico, valina e isoleucina, no caso desses dois últimos aminoácidos essenciais citados, chegamos à conclusão que os BCAA’s são as maiores fontes para síntese da Glutamina.
A importância fisiológica da Glutamina:
Apesar da Glutamina ser classificada pela literatura cientifica como um aminoácido não essencial, não quer dizer que ela não seja essencial para nosso organismo, pelo contrário, ela realiza funções vitais para o bom funcionamento de diversos órgãos como pulmões, coração, rim, fígado e intestino. Representando 20% do total de aminoácidos livres no plasma. Nosso organismo também utiliza a Glutamina para o transporte de amônia e nitrogênio pela corrente sanguínea, e é por esse motivo que é necessário manter sempre constante a quantidade de Glutamina no sangue. Além de ser também uma fonte primária de energia para o nosso sistema imunológico, concluindo que sua escassez no organismo pode aumentar a incidência de doenças.
Ela também é necessária para a absorção e a proliferação de células intestinais, prevenindo a deterioração do intestino, além de normalizar a permeabilidade e integridade do mesmo.
Para atletas de atividades físicas de alta intensidade e principalmente praticantes de musculação, a Glutamina tem auxiliado muito na recuperação após os treinos, evitando o catabolismo e o overtraining, pois apesar da Glutamina ser produzida pelo corpo e representar praticamente 60% do tecido muscular esquelético, ainda a necessidade de seu consumo através da suplementação, já que a demanda de Glutamina nos músculos é muito maior do que o corpo é capaz de produzir nos casos desses atletas.
Mas preste atenção, como sempre cito aqui no blog, em caso de pessoas que praticam atividades físicas regularmente, apenas 3 ou 4 vezes na semana, corridas leves, você deve se preocupar e focar apenas na sua dieta quando o assunto for nutrição. Agora quando você frequenta a academia diariamente, e ainda combinado com outros exercícios físicos principalmente os aeróbicos como natação, corridas e as lutas marciais que ainda combinam aeróbicos e anaeróbicos, você passa a exigir mais do seu corpo, ai sim a necessidade de um complemento e é ai que entram os suplementos citados aqui no blog como:
Whey Protein, Albumina, Creatina, e claro a Glutamina tratada aqui nesse artigo.


Auxiliando no ganho de massa muscular:
A Glutamina além de auxiliar no funcionamento do organismo, também desempenha um papel muito importante na síntese de proteínas nos músculos, pois poupa o tecido muscular que é catabolizado para prover Glutamina para outras células do corpo, permitindo que o tecido muscular use Glutamina para sintetizar tecido muscular novo, contribuindo para o aumento de força e resistência e diminuindo o tempo de recuperação.
Estudos mostraram também que a Glutamina em pequena dose oral (2 gramas da suplementação), elevou o aumento do nível de hormônio do crescimento.

Como Tomar:

A Glutamina pode ser encontrada isolada em suplementos individuais onde a concentração é bem maior, ou em outros suplementos como Whey Protein e Hipercaloricos.
A dose recomenda, por exemplo, no caso da Glutamina Powder da Optimum que é uma das melhores vendidas aqui no Brasil, é de 10gr diariamente, sendo dividida 5gr após o treino e 5gr antes de dormir. Podendo tomar junto com água ou outro suplemento protéico.
Já a da marca Universal, também uma das melhores, recomenda tomar 15gr, dividida em 3 doses de 5gr ao longo do dia nas refeições.
Eu quando tomo
, são 3 doses de 5gr cada, uma ao acordar, pós treino e antes de dormir, totalizando 15gr ao longo do dia.

Efeitos Colaterais:

Na maioria das pesquisas feitas em indivíduos saudáveis que utilizaram essa substância pelo um certo período, demonstraram que seu uso é seguro e que não a risco de efeitos colaterais. Apenas em indivíduos diabéticos seu uso tem que ser controlado por um médico, já que estudos mostraram que diabéticos metabolizam a Glutamina de maneira anormal.

Antes que perguntem aqui no post, a Glutamina não engorda ok.

Qual a Melhor Glutamina?

A quem venha interessar, em minha opinião e das marcas que já tomei, as melhores Glutaminas são: 1° Universal, 2° EAS, 3° Optimum e em 4° a Dymatize, todas são boas, só quis deixar em sequência.
Caso ainda tenha ficado alguma dúvida, separamos um vídeo que encotramos no YouTube, onde são fornecidas maiores informações:



Abraços e bons treinos.


Apresentação da glutamina
Glutamina como suplemento dietético para atletas, é vendido em pó, ou em cápsulas, para ser ingerida via oral.

É altamente recomendado que a Glutamina seja ingerida com outro suplemento de nutrição esportiva importante: a creatina. Há sinergismo entre estes dois suplementos com respeito aos seus efeitos, aumentando a síntese de proteína, eliminando amônia, na recuperação do equilíbrio ácido-base, na formação de antioxidantes celulares e na manutenção do sistema imune em ordem.

Também é recomendável ingerir Glutamina como aminoácido taurina. Glutamina e taurina são considerados aminoácidos que promovem hidratação pela qual aumentam o volume das células.

Outro componente importante da fórmula contida na Glutamina é o suplemento HMB (beta-hydroxi-betametil-butirato).


Benefícios da Glutamina no Organismo


Glutamina na excitação do sistema imune

Dr.Georgean Torina, nutricionista na Peak Welness Clinic, Greenwich, connecticut, EUA, afirma que: “foi demonstrado inequivocadamente que a administração e/ou intravenosa de glutamina ajuda a estimular o sistema imune”.

Glutamina é o combustível preferido de células no sistema imune: linfócitos e macrófagos (as células que lutam contra infecções e ajudam a eliminar escombros celulares).

Em um estudo de corredores de maratona, os atletas que ingeriram glutamina até 2 horas depois do término da maratona sofreram mais baixa incidência de infecções que o grupo de placebo (81% contra 49%).

Este aminoácido potencializa o sistema imune e ajuda a lutar contra potencias infecções ou doenças, até mesmo em indivíduos que não se exercitam.

Em casos de overtraining combinado com descanso insuficiente ou estresse excessivo, o sistema imune fica deprimido e há maior necessidade de suplementos de glutamina.



Funções metabólicas da glutamina

É um componente das proteínas e peptídeos no corpo.
  • Intervém no equilíbrio de ácido-base por ser feita de amônia.
  • É um precursor dos açúcares de amino.
  • Intervém na desintoxicação de substâncias.
  • É um transportador de nitrogênio aos tecidos (junto com alanina, é a combinação principal que transporta nitrogênio do músculo para os diferentes órgãos).
  • É regulador da síntese de glicogênio no fígado (é um aminoácido glicogênico).
  • É combustível respiratório para alguns tecidos: intestino delgado e células com um ‘turnover’ rápido (células endoteliais, células dos túbulos renais, linfócitos e fibroblastos).
  • Em determinadas situações de estresse, a homeostese de glutamina é alterada semelhantemente ao metabolismo celular normal, enquanto aumenta a necessidade de glutamina acima da capacidade que o corpo possui para sintetizá-la.


Glutamina como combustível do cérebro

  • Glutamina é um nutriente de cérebro e, especificamente, intervém no uso de glicose pelo cérebro.
  • Glutamina cruza a barreira cérebro-sangue.
  • Uma vez lá, é convertida no aminoácido ácido L-glutâmico.
  • Assim, a glutamina proporciona uma fonte útil de energia para o cérebro.



É um aminoácido que favorece a hidratação

  • Glutamina aumenta o volume da célula muscular promovendo a hidratação de seu interior (estimula a célula para capturar água).
  • Este processo está ficando conhecido como ‘voluminização celular’.
  • O aumento da hidratação do interior da célula não significa aumento na retenção de liquido, que está fora da célula, o que provocaria um aspecto flácido indesejável.
  • Embora não esteja perfeitamente claro o modo com o qual a glutamina alcança estes efeitos, alguns cientistas propuseram que o estado de hidratação das células seja fator crítico na manutenção da massa muscular.
  • Uma célula complemente hidratada é fundamental para evitar o catabolismo.



Glutamina e a recuperação de glicogênio depois do treino



Glutamina também pode contribuir para a recuperação de glicogênio muscular depois do treinamento, quando os níveis de glicogênio diminuíram ou foram depletados.

Em estudo executando na Universidade de Pádua, Itália, os investigadores descobriram que a glutamina tomada com o polimento de glicose provocou o acúmulo de glicogênio no fígado e nos músculos esqueléticos.

A conclusão mais importante deste estudo foi que a glutamina provou ser tão eficiente quando a solução de polímero de glicose, aumentando o glicogênio muscular depois de ter sido depletado pelo exercício.

A ingestão do polímero de glicose produziu elevação grande nos níveis de insulina que durou 30-90 minutos, enquanto a glutamina não mostrou efeito nos níveis de insulina.

Este estudo sugere que comer um alimento rico em proteína e em suplemento de glutamina é potente estimulante da re-síntese de glicogênio muscular.



Glutamina no regulamento de glicose



A glutamina pode se converter em glicose sem modificar os níveis de hormônios no plasma.

Estudo na Universidade de Roschester, Nova Iorque, EUA, demonstrou a importância da glutamina como regulador da glicogênese (asíntese de glicose).

Por não produzir incrementos no níveis de insulina, a conversão de glutamina para glicose não produziu efeitos lipogênicos (acúmulo de gordura).



Função da glutamina na recuperação pós trauma



Numerosos estudos demonstraram que a glutamina é particularmente importante depois de uma intervenção cirúrgica ou traumatismo.

Estudo recente em pacientes operados de hérnias, os indivíduos receberam 0,285 gramas de glutamina por kg de peso corporal ou um placebo. Os pacientes que foram administrados com glutamina demonstraram equilíbrio de nitrogênio superior em relação ao do grupo de placebo.

Há vários estudos que sugerem que a glutamina preserva a massa muscular em pacientes com queimaduras.



Funções de L-glutamina

  • Previne a perda de músculo durante momentos de estresse oxidativo (efeito anti-catabolico).

  • Promove síntese de proteína que aumenta, assim, massa corporal magra.
  • Potencializa o Sistema Imune.
  • Ocupa papel fundamental no metabolismo dos diferentes órgãos e tecidos.
  • A Glutamina é considerada como um aminoácido que promove hidratação.
  • É um combustível importante do cérebro.
  • Previne os efeitos catabólicos do uso de glicocorticóides em casos de lesões.
  • A Glutamina pode-se converter em glicose com qualquer modificação aparente nos níveis de insulina no plasma.
  • Contribui para a recuperação do glicogênio muscular depois do treino.
  • Intervém no processo de cura de ferimentos
  • Ajuda em recuperação pós trauma.
  • Serve como um tratamento auxiliar no controle de peso.
  • Mostra promessas no tratamento de alcoolismo (para isto foi mostrado ser muito efetivo controlando a necessidade por álcool entre alcoólatras e protegendo células dos efeitos tóxicos do álcool).
  • Colabora com os aminoácidos glicina e citeína na síntese do mais abundante anti-oxidante hidrofílico intracelular: glutationa.
  • É muito eficiente no tratamento de úlceras pepitidicas.
Características da glutamina

Características da glutamina

É um aminoácido considerado “condicionalmente essencial”. Apesar de não ser um aminoácido essencial, sob certas condições, como tensão, trauma, intenso treinamento, etc., torna-se essencial.

Os alimentos que contêm os níveis mais altos de Glutamina são produtos de leite, carne, amendoins, amêndoas, soja, peru e feijões.

A Glutamina compõe 60% dos depósitos dos aminoácidos livres no músculo esquelético (e com tal, é o mais abundante dos aminoácidos intracelulares livres no músculo).

A quantidade de Glutamina nos músculos poderia ser a variável mais importante na determinação do ótimo grau de síntese de proteína.

A Glutamina é uma substância inconstante que é dividida entre as proteínas e enzimas do corpo, e que é envolvida em um número grande de reações bioquímicas. É fundamentalmente importante ao nível metabólico.

A Glutamina participa de reações para sintetizar outros aminoácidos não essenciais, como também mucopolissacarídeos e nucleotídeos.

Como a glutamina deve ser usada

A maneira de proteger as proteínas em condições de estresse e intenso treinamento é assegurar a ingestão adequada de glutamina por uma dieta hiperprotéica (rica em proteína) e com os adicionais suplementos de glutamina.

A dose diária indicada de suplementos de glutamina é 50mg/kg de peso corporal.

É recomendado que a glutamina seja ingerida como o estômago vazio (para evitar a competição com outros aminoácidos dietéticos para os transportadores, o que poderia reduzir seus efeitos) e minutos antes do treino.

Podem ser tornadas grandes quantidades de glutamina sem qualquer efeito secundário ou tóxico. Na realidade, estudos demonstraram que a ingestão diária de até 57gramas de glutamina, intravenosa, não produziu nenhum efeito secundário enquanto semelhantes doses orais de até 21 gramas não produzem efeito clínico ou bioquímico secundário.

Evidência científica – Glutamina

Suplementos de glutamina previnem perda de tecido muscular em tempos de estresse oxidativo e promovem síntese de proteína.

Em recente estudo na universidade de Melbourne. Austrália, investigadores administraram 0.8 gramas de glutamina por grama de peso corporal em alguns ratos distróficos durante quatro semanas.

Os ratos distróficos sofrem de condição semelhante a uma doença humana, a distrofia muscular de duchenne (patologia na qual os músculos são seriamente danificados, se atrofiam e enfraquecem).

A suplementação com Glutamina produziu efeitos incríveis no músculo sóleo (um músculo que é basicamente composto de fibras lentas), melhorando-o em 31% dos casos, fortalecendo-o cerca de 28% mais dos ratos em que foi administrado o placebo. Em nível molecular, a glutamina mostou-se efetiva para previnir a perda de uma proteína específica conhecida como Miosina de cadeia pesada. Em que determina as propriedades contráteis dos músculos esqueléticos.

Os investigadores que trabalham com animais de laboratório descobriram uma relação forte entre a quantidade de glutamina achada no músculo e a proteína sintetizada naquele mesmo músculo esqueléticos, a síntese d proteína no músculo. Estaassociação glutâmica muscular/síntese de proteína foi ministrada a humanos. Os mais recentes estudos confirmam que os suplementos de glutamina reduzem o catabolismo induziido pelo exercício, resultando em aumento da síntese de proteína (assimilação natural). Isto traduz, finalmente em aumento na massa de músculo.

Conclusões:

  • O nível de glutamina no músculo esqueléticos é relacionado ao níveis de proteína no interior deste tecido.
  • Exercício intenso por períodos prolongados pode causar redução nos níveis de glutamina no sangue, que é associada com overtraining e outros estados catabólicos.
  • Assim, suplementação de glutamina tem papel fundamental na manutenção de proteína muscular e, como tal, á massa muscular magra.
  • Há forte evidência que mostra que manter níveis altos intramusculares de glutamina é essencial para prevenir depleção muscular.
  • Além disso, estes benefícios podem ser obtidos com quantidades surpreendentemente pequenas deste aminoácido.

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